Despacho de juiz demonstra acúmulo de trabalho em varas de Cuiabá
LAICE SOUZA
"Deste modo, não se tratando este de processo legalmente prioritário, determino a devolução destes autos à Escrivania para que sejam conclusos ao Titular da Vara quando de seu retorno, pois por maior que seja o nosso esforço e nossa boa vontade não passamos de um Ser Humano humanamente limitado", conforme trecho do despacho.
O fato em questão trata-se de um processo de indenização de um pai que perdeu o filho atropelado em um acidente.
Entre os argumentos do magistrado para não atuar no processo está o fato de que ele responde atualmente por três varas, sendo duas cíveis e uma criminal. Um retrato do acúmulo de processos e da situação de trabalho de muitos magistrados do Estado.
O processo está concluso para sentença desde junho de 2012. Primeiro, de acordo com o andamento processual, ele foi remetido para o juiz Elinaldo Veloso Gomes, que atuava em substituição legal. Já em 30 de julho, o processo passou para o juiz Francisco Alexandre Ferreira Mendes Neto, também em substituição legal. Depois, em 25 de outubro o processo chega às mãos do juiz José Arimateia.
Até o momento, a parte autora aguarda a decisão da justiça para que a prestação jurisdicional seja entregue. O processo foi ajuizado em 2010.
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